tag:blogger.com,1999:blog-59024796665870013032024-03-22T01:27:55.041+00:00Os Meus LivrosLer é viver... <a href="http://www.flickr.com/photos/68882566@N00/423014734/" title="Photo Sharing"><img src="http://farm1.static.flickr.com/127/423014734_8733cc88e3_o.jpg" width="512" height="134" alt="v" /></a>Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.comBlogger103125tag:blogger.com,1999:blog-5902479666587001303.post-71104578946250815912019-09-29T21:35:00.002+01:002019-09-29T21:38:20.669+01:00Em Tudo Havia Beleza<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: red; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-PtaRjZejhrDKgKSS97ipj1UqJ14Qs8XfIexdu86H-Y2UpDLdsqYG34aV-gYBKBS89WwQgRC7uXKLMoSQVOE9Com0CUaPGwTa3GIUs9QlnDkuRp-UXhWknIhrCADO-P-ysyZUoFXN86Q/s1600/350x+%25283%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="541" data-original-width="350" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-PtaRjZejhrDKgKSS97ipj1UqJ14Qs8XfIexdu86H-Y2UpDLdsqYG34aV-gYBKBS89WwQgRC7uXKLMoSQVOE9Com0CUaPGwTa3GIUs9QlnDkuRp-UXhWknIhrCADO-P-ysyZUoFXN86Q/s320/350x+%25283%2529.jpg" width="207" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="color: yellow; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Título: Em tudo havia beleza</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: yellow; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Autor: Manuel Vilas</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: yellow; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Editora: Alfaguara</span></b></div>
<br />
<br />
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Sinopse:</span></b><br />
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">"Impelido por esta convicção, Manuel Vilas compõe, com uma voz corajosa, desencantada, poética, o relato íntimo de uma vida e de um país. Simultaneamente filho e pai, autor e narrador, Vilas escava no passado, procurando recompor as peças, lutando para fazer presente quem já não está. Porque os laços com a família, com os que amamos, mesmo que distantes ou ausentes, são o que nos sustém, o que nos define. São esses mesmos laços que nos permitem ver, à distância do tempo, que a beleza está nos mais simples gestos quotidianos, no afecto contido, inconfessado, e até nas palavras não ditas.</span></b></span></b></div>
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Falando desde as entranhas, Vilas revela a comovente debilidade humana, ao mesmo tempo que ilumina a força única da nossa condição, a inexaurível capacidade de nos levantarmos de novo e seguirmos em frente, mesmo quando não parece possível. É desenhando um caminho de regresso aos que amamos que o amor pode salvar-nos.</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Confessional, provocador, comovente, Em tudo havia beleza é uma admirável peça de literatura, em que se entrelaçam destino pessoal e colectivo, romance e autobiografia. Manuel Vilas criou um relato íntimo de perda e vida, de luto e dor, de afecto e pudor, único na sua capacidade de comover o leitor, de fazer da sua história a história de todos nós."</span></b></div>
</span></b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: 700;"><br /></span></div>
<i><b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Comentário:</span></b></i></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Uau!</span></b><br />
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Identifiquei-me tanto que me arrepiei.</span></b><br />
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Custou-me tanto lê-lo que em certos trechos parei, deambulei pela minha vida passada, presente e futura, respirei fundo e continuei porque assim tem que ser. Com alguma dor e muita amargura. </span></b><br />
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Um homem, divorciado, que conta a sua história enquanto pai, enquanto filho. Tão incrivelmente real. Tão assustadoramente real.</span></b><br />
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">"Com que idade deixamos de andar de mão dada com a nossa mãe ou o nosso pai?"</span></b><br />
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">"Daremos sempre a nossa vida pelo nosso filho.(...) Dar a vida por alguém não está previsto em nenhum código da natureza. É uma renúncia voluntária que desorganiza o universo. A paternidade e a maternidade são as únicas certezas. Tudo o mais quase não existe."</span></b><br />
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">(...) há um curto-circuito na minha memória. Há uma lacuna criada pela minha vontade de sobrevivência."</span></b><br />
<br /></div>
Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5902479666587001303.post-14803455556834939812019-09-29T19:10:00.005+01:002019-09-29T19:13:55.712+01:00A Menina que roubava Morangos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYeIvQh8qhw9qnqdcfbdx7UcVIMUxzFm2albuURrgfNEjp3IhrgUuNdXFvKwdnAqUXWhJ5Zbhhm_SoXs6upgbPRj7K5FHJB4tzd34owpfFEdqWO8o_IGGo3pWbtuCL7ro3K2nIOPH6eJA/s1600/350x+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="529" data-original-width="350" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYeIvQh8qhw9qnqdcfbdx7UcVIMUxzFm2albuURrgfNEjp3IhrgUuNdXFvKwdnAqUXWhJ5Zbhhm_SoXs6upgbPRj7K5FHJB4tzd34owpfFEdqWO8o_IGGo3pWbtuCL7ro3K2nIOPH6eJA/s320/350x+%25282%2529.jpg" width="211" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: #38761d; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Título: A Menina que roubava Morangos</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: #38761d; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Autor: Joanne Harris</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: #38761d; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Editora: Edições Asa</span></b></div>
<br />
<div style="font-weight: bold; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i>Sinopse:</i></span></b></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"></span><br />
<div style="font-weight: bold; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">"O coração de Vianne Rocher, a encantadora e inquieta maga do chocolate, parece ter finalmente serenado. A vila de Lansquenet-sous-Tannes, que em tempos a rejeitou, é agora o seu lar. Com a filha mais velha, Anouk, a viver em Paris, Vianne dedica-se por inteiro à chocolaterie e a Rosette, a filha mais nova, a sua menina "especial". A acompanhá-las estão os seus amigos do rio, os extravagantes vizinhos, e o circunspecto padre Reynaud. Mas o vento, quando sopra, traz sempre mudanças… E estas começam com a morte de Narcisse, o temperamental florista. A vila fica em alvoroço pois Narcisse deixa não só uma surpreendente herança a Rosette, mas também uma inesperada confissão.</span></b></span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
<span style="font-weight: bold;"></span></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-weight: bold;">Nada voltará a ser como dantes. E quando uma loja nova abre onde antes se dispunham as magníficas flores de Narcisse, tudo parece um prenúncio de algo: um confronto, alguma turbulência, ou talvez até… um crime? Conseguirá Vianne impedir que o vento leve tudo o que lhe é mais querido?</span></span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-weight: bold;">
</span><span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Há magia no ar. Há luz e sombra. Vingança e amor. Vinte anos depois da publicação de Chocolate, Joanne Harris regressa à pitoresca vila francesa num romance sobre a força do passado, o poder da memória e a aceitação das marcas que a vida deixa em nós."</div>
</span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b><i>Comentário:</i><br />A continuação do Chocolate.</b></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Tenho um carinho muito especial pela Vianne e o seu vento, que tanto sopra ferozmente, como se sente como uma leve brisa de felicidade.</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">É um tema muito pessoal, esta questão dos filhos que crescem, dos filhos que se vão embora, dos filhos que se tornam independentes. E a mãe que finalmente assenta por causa dos filhos. E afinal os filhos não são dela, são do mundo. E isso é bom. </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">"E agora que o vento voltara a amainar, ela compreendia que estava livre. Livre de ir ou ficar como decidisse; livre de usar os seus dons como entendesse; livre de amar sem temer a perda."</span></b></div>
</div>
<div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "bryantproregular"; font-size: 16px;"><br /></span></div>
Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5902479666587001303.post-7690778279037141302019-09-29T18:49:00.001+01:002019-09-29T19:15:34.962+01:00A mulher que correu atrás do vento<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAyHqjaZuvSx_v2E_s0pZlzetziPOA7-2NP7sGkIz35_ustLX0Aomu3W3NKBXTWtkUqQbpeyt1esAgWamTnKKaihiRuTlvDN13PckJlTGl4k2uJ53kzZk2yqwVpW7K7VKwP-ea6RBaVAw/s1600/350x+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="547" data-original-width="350" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAyHqjaZuvSx_v2E_s0pZlzetziPOA7-2NP7sGkIz35_ustLX0Aomu3W3NKBXTWtkUqQbpeyt1esAgWamTnKKaihiRuTlvDN13PckJlTGl4k2uJ53kzZk2yqwVpW7K7VKwP-ea6RBaVAw/s320/350x+%25281%2529.jpg" width="204" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<b><span style="color: red; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Título: A mulher que correu atrás do vento</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: red; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Autor: João Tordo</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: red; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Editora: Companhia das Letras</span></b></div>
<br />
<br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b><i>Sinopse:</i><br />"1892, Baviera. Lisbeth Lorentz, uma professora de piano, apaixona-se por um aluno de 13 anos que sofre de autismo. Ao descobrir que ele é um prodígio, instiga-o a compor um concerto durante as aulas e, um dia, sem explicação, fá-lo desaparecer.<br />1991, Lisboa. Beatriz, uma estudante universitária — que sonha com o toque das mãos da mãe falecida — envolve-se com o autor d’A História do Silêncio, um romance sobre Lisbeth Lorentz. Ao mesmo tempo, enquanto voluntária num abrigo para mendigos, Beatriz conhece Lia, uma jovem adolescente com um passado incógnito e um presente destruído.<br />1973, Londres. Graça Boyard, portuguesa, dá à luz a primeira e única filha. Fugida de Lisboa durante as cheias de 1967, para escapar à tirania do pai e à mordaça da ditadura, regressa à capital após a Revolução, tornando-se uma actriz de renome — e abandonando a filha ainda criança.<br />2015, Lisboa. No consultório de uma terapeuta, Lia Boyard desfia a sua história, dos anos de mendicidade ao momento em que decide procurar a mãe. É aqui que começam a unir-se as pontas de um romance a várias vozes: a história de quatro mulheres - Lisbeth, Graça, Beatriz e Lia - que atravessam um século de História e diferentes geografias, unidas por uma força que transcende a própria vida.<br />Um livro sobre o poder do amor e o vazio da perda, sobre a amizade que nasce das circunstâncias mais improváveis e o terrível poder da confissão. E, quase no final, uma revelação chocante, a reviravolta que faz deste romance de João Tordo uma narrativa magnética."<br /><br /><i>Comentário:</i></b></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>Desta vez, as personagens femininas em destaque.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>É complicado não perder o fio à meada.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>Mas com a ajuda de umas notas consegui viajar por um século de vidas. E que vidas, fios que se ligam naturalmente. Com um final aberto. I think.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>"É normal. Somos os nossos pais. Por mais que lutemos contra isso, eles são as nossas duas metades".</b></span></div>
Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5902479666587001303.post-49033910363291892582019-07-21T12:16:00.002+01:002019-09-29T19:14:53.506+01:00Luz em Agosto<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCoDZOiBIxTd4NYQ8ax2chjgjuCSfA3ItZG8BoNKI-QQvAHhKpkLFn3HQweJTpsh5cS0fmCOe22i14FmHOApX1VWbW3ab-ubXBmI4X7iDX1s_SRhPOeP3dqX4ReNgu_LXYd4LadT4N3EE/h120/350x.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCoDZOiBIxTd4NYQ8ax2chjgjuCSfA3ItZG8BoNKI-QQvAHhKpkLFn3HQweJTpsh5cS0fmCOe22i14FmHOApX1VWbW3ab-ubXBmI4X7iDX1s_SRhPOeP3dqX4ReNgu_LXYd4LadT4N3EE/h120/350x.jpg" width="133" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>Título: Luz em Agosto</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>Autor: William Faulkner</b></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><strong>Editora: D. Quixote</strong></span></div>
<span style="color: #b45f06; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><strong><br /></strong></span>
<span style="color: #b45f06; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><strong><br /></strong></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><strong><i>Sinopse:</i></strong></span></div>
<b></b><br />
<div style="text-align: justify;">
<b><b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">"Luz em Agosto é um romance sobre a perseverança do ser humano face à sua mortalidade, onde se encontram algumas das personagens mais memoráveis de William Faulkner: a cândida e intrépida Lena Grove, em busca do pai do filho que carrega no ventre; o reverendo Gail Hightower, atormentado por visões de soldados da cavalaria confederada; e Joe Natal, um vagabundo desesperado e enigmático, consumido pela sua ascendência mestiça. Joe Natal não sabe se é negro ou branco, e Faulkner faz da tragédia desta personagem uma poderosa denúncia do racismo. Ao mesmo tempo, a vida de Joe é um estudo do Eu dividido, e tornou-se um símbolo do homem do século XX."</span></b></b></div>
<b>
</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><strong><em>Comentário:</em></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>Cinco anos depois... I'm back.</b></span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>Gostei.</b></span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>As histórias que decorrem em paralelo neste livro propicia que adoptemos um personagem preferido e a sua narrativa.</b></span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>Claro que o meu é o Joe. Uma reflexão dramática sobre a questão de ser mestiço. Uns rejeitam porque não tem a cor de pele preta, outros rejeitam porque é um branco esquisito. </b></span><br />
<b style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif;">Será assim tão assustador não pertencer a nenhum mundo? Numa América sulista e racista, é com certeza.</b><br />
<b style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif;">"A memória acredita antes de o conhecimento recordar. Acredita por mais tempo que recorda, por mais tempo até do que o conhecimento se interroga."</b></div>
Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5902479666587001303.post-41525257456960725812014-10-02T23:12:00.004+01:002014-10-02T23:13:02.050+01:00Uma Outra Voz<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmF_zQdAxDyDr8LNSbhnvjq4dxlaQOkxJ3FibRaYrk1ST_2D7y4Qv-6hRMeLfVWDovf7rueQGLV4y4q2adjYbAXsrLdyfjGzjv6z_Xfntee4VAv59k3EYo11UYJQacqYvELXee464uBWw/s1600/image.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmF_zQdAxDyDr8LNSbhnvjq4dxlaQOkxJ3FibRaYrk1ST_2D7y4Qv-6hRMeLfVWDovf7rueQGLV4y4q2adjYbAXsrLdyfjGzjv6z_Xfntee4VAv59k3EYo11UYJQacqYvELXee464uBWw/s1600/image.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span> </div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #cc0000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Título: Uma Outra Voz</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #cc0000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Autor: Gabriela Ruivo Trindade</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #cc0000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Editora: Leya</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Sinopse:</em></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"João José Mariano Serrão foi um republicano convicto que contribuiu decisivamente para a elevação de Estremoz a cidade e o seu posterior desenvolvimento. Solteiro, generoso e empreendedor como poucos, abriu lojas, cafés e uma oficina, trouxe a electricidade às ruas sombrias e criou um rancho de sobrinhos a quem deu um lar e um futuro. É em torno deste homem determinado, mas também secreto e contido, que giram as cinco vozes que nos guiam ao longo destas páginas, numa viagem que é a um tempo pessoal e colectiva, porque não raro as estórias dos narradores se cruzam com momentos-chave da história portuguesa. Assim conheceremos um adolescente que espreitava mulheres nuas e ria nos momentos menos oportunos; a noiva cujos olhos azuis guardavam um terrível segredo; um jovem apaixonado pela melhor amiga que vê a vida subitamente atravessada por uma tragédia; a mãe que experimentou o escândalo e chora a partida do filho para a guerra; e ainda a prostituta que escondia documentos comprometedores na sua alcova e recusou casar-se com o homem que a amava. Por fim, quando estas vozes se calam, é tempo de ouvirmos o protagonista através de um diário escrito noutras latitudes e ressuscitado das cinzas muitos anos mais tarde.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Baseado em factos reais, <i>Uma Outra Voz</i> é uma ficção que nos oferece uma multiplicidade de olhares sobre a mesma paisagem, urdindo a história de uma família ao longo de um século através das revelações de cada um dos seus membros, numa interessante teia de complementaridade."</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Comentário:</em></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Gostei muito.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>O estilo de livro, que vai desfiando as personagens, cada uma assumindo o papel de narrador, cativa qualquer leitor. E a história desenrola-se. A história de uma família. Vidas que se cruzam e se separam. Vidas que nos prendem, que nos interessam. Vidas que nos permitem perceber um pouco da história do nosso país.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"O amor das mães é maior do que qualquer moral, qualquer sentido, qualquer humanidade. O amor das mães habita essa fronteira de desumanidade que existe no mais profundo de nós. Mesmo os homens, que nunca serão mães, têm dentro de si a possibilidade desse amor que aglutina tudo. Que se alimenta de si mesmo. Que não tem pudor. Que mata e trucida, se for preciso. Que é obsceno. Que não tem medo de nada. Ou que tudo teme. O que é a mesma coisa."</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Adorei a descrição do amor das mães.</strong></span></div>
<br />
<em></em><br />Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5902479666587001303.post-35675711586840400722014-09-30T22:57:00.005+01:002014-09-30T22:59:19.529+01:00Cicatriz<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj86OM4KdFNwJ-3rYduFvyDIXBhSndJQgPBartEedo1Vig0h-jdSK8Yn2kKN2t6F66Wah_0I_ggEWSBH7_PIKvbneCDvPm6NWCY4dMkIzbISW2oWASJKeRKd37NZ-75ThMXOHt7ZRT9jw/s1600/image.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj86OM4KdFNwJ-3rYduFvyDIXBhSndJQgPBartEedo1Vig0h-jdSK8Yn2kKN2t6F66Wah_0I_ggEWSBH7_PIKvbneCDvPm6NWCY4dMkIzbISW2oWASJKeRKd37NZ-75ThMXOHt7ZRT9jw/s1600/image.jpg" height="320" width="204" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #7f6000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Título: Cicatriz</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #7f6000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Autor: Diogo Sabas Vieira</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #7f6000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Editora: Chiado Editora</strong></span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Sinopse:</em></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"Existem noites mais escuras que outras, mas existe sempre um amanhecer.<br />As pessoas gastam rios de energia a fazer coisas que só lhes prolonga o sofrimento do tempo por passar. Bastava respirarem fundo de vez em quando para ver o quanto é bom existir.<br />A razão da minha existência é fazer coisas engraçadas. Não engraçadas como coisas de polichinelo, mas engraçadas ao ponto de fazerem a minha vida ter uma razão de ser. É, assim, um ciclo vicioso."</strong></span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Comentário:</em></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>É difícil escrever sobre um livro de um amigo, de um grande amigo.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Cada página tem o seu cheiro, o seu jeito, o seu eu derramado em palavras.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Foi um bom começo e quero mais...</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Keep on writing!</strong></span></div>
<br />
<br />Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5902479666587001303.post-58251626706724518552014-09-25T23:24:00.002+01:002014-09-25T23:25:05.707+01:00O Império dos Homens Bons<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcTy7cnZxmHHs5CQCX4MKmspiiBpX7H_APNtUwD6U0Zjn_UZvOFjd9ifFy7dsOQYf_2DWvmeF7pvrzE5eYSGCqjXXtbucE3qLyCH_tX0qP20QG0hOJwxN42rWBN8rY0Gz0tKI9CYyH8qg/s1600/image.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcTy7cnZxmHHs5CQCX4MKmspiiBpX7H_APNtUwD6U0Zjn_UZvOFjd9ifFy7dsOQYf_2DWvmeF7pvrzE5eYSGCqjXXtbucE3qLyCH_tX0qP20QG0hOJwxN42rWBN8rY0Gz0tKI9CYyH8qg/s1600/image.jpg" height="320" width="214" /></a>´</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Título: O Império dos Homens Bons</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Autor: Tiago Rebelo</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Editora: Edições Asa</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span> </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Sinopse:</em> </strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"Em 1847, na pequena vila de Inhambane, um punhado de famílias esquecidas pela coroa portuguesa luta heroicamente para impor uma nova civilização em território africano.<br /> Acabado de se ordenar em Lisboa, o jovem padre Joaquim Santa Rita Montanha é enviado para Moçambique com a sagrada missão de prestar apoio espiritual aos europeus e evangelizar os indígenas. O seu sonho de realizar uma obra que fique para a história depara-se com dificuldades que parecem insuperáveis. Mas, apesar de todos os obstáculos, o padre Montanha nunca desiste dos seus objectivos ambiciosos e, em breve, torna-se o pilar desta pequena sociedade branca rodeada por milhares de guerreiros de tribos hostis.<br /> Personagem complexa, o padre Montanha é um fervoroso homem de Deus que goza de invulgar prestígio mas não abdica de uma paixão arrebatada pela escrava Leonor, com quem vive um amor proibido. É, sobretudo, o explorador que não hesita em enfrentar perigos imensos para concretizar uma viagem aos holandeses no interior do sertão e, assim, inaugurar as relações diplomáticas entre o reino de Portugal e os fundadores da futura República Sul-Africana.<br /> Tal como o tenente Montanha, personagem inesquecível do seu anterior romance O Tempo dos Amores Perfeitos, o padre Montanha é antepassado do autor. O Império dos Homens Bons é resultado de uma minuciosa pesquisa sobre a vida deste homem singular e a recriação histórica de uma época de grande romantismo em África. Trata-se de um retrato de época brilhante e de enorme talento."</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span> </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Comentário:</em></strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Trebuchet MS;">Ainda sabe melhor quando não esperamos muito de um livro e ele absorve-nos. </span></strong><strong><span style="font-family: Trebuchet MS;">Lê-se muito bem.</span></strong></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Trebuchet MS;">A época retratada é interessante. E ainda se dá umas gargalhadas com as politiquices portuguesas que foram transplantadas para as colónias. Povo como o nosso não existe em mais nenhum país do mundo...</span></strong></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Trebuchet MS;"></span></strong> </div>
Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5902479666587001303.post-74615333470642321982014-09-22T23:24:00.002+01:002014-09-22T23:24:44.496+01:00A Rainha Descalça<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMGitnbkr4KhHLRE3GhAhlWdp9EAPYYxTQTAIy6S2BNfloJuw186xr_FjBL0y-uoARZfY7OQQdgDZpE7gEiWi8El6v7OT6cLq40kMKFZORFVyEj6o7JOhWSBSbSXDo28dV_Y9I28qf-aY/s1600/image.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMGitnbkr4KhHLRE3GhAhlWdp9EAPYYxTQTAIy6S2BNfloJuw186xr_FjBL0y-uoARZfY7OQQdgDZpE7gEiWi8El6v7OT6cLq40kMKFZORFVyEj6o7JOhWSBSbSXDo28dV_Y9I28qf-aY/s1600/image.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #38761d; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Título: A Rainha Descalça</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #38761d; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Autor: Ildefonso Falcones</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #38761d; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Editora: Bertrand Editora</strong></span></div>
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Sinopse:</em></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"Sevilha, 1748. <br /> Quando uma jovem cigana conhece uma antiga escrava de Cuba, nem sequer imagina a importância que aquela amizade irá ter durante as perseguições ao povo cigano. Através da música e da dança, duas culturas irão misturar-se. <br /> Uma história de traição, amor e esperança, desde uma Sevilha fervilhante e o seu povo cigano à Madrid em expansão na primeira metade do século XVIII, que marca o nascimento de uma nova arte: o flamenco."</strong></span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Comentário:</em></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Sempre em grande, o Ildefonso. O terceiro que devorei.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Muito bem estruturado com a base histórica que o caracteriza. </strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>É impressionante. A escrava liberta que não consegue deixar de obedecer, a cigana sedutoramente ingénua, o cigano patriarca detentor de princípios inerentes à sua cultura. Até ao desfecho final...</strong></span></div>
Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5902479666587001303.post-48007210183407464292014-09-21T23:32:00.004+01:002014-09-21T23:36:33.445+01:00Para onde vão os guarda-chuvas<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0_3hpnAxyyxTYuaiykO68N6oqwK5s4gJ1ee3zg9dSagSj326jVGpGML8DPwhnFR4qmoQgDhuCbVr5VTJgQw3PiSltEI9E9igZtCBqIETT2fUyhFGR2-JOEgFPVvdB6m2NuSxXI1-2-Lg/s640/blogger-image-1188739470.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0_3hpnAxyyxTYuaiykO68N6oqwK5s4gJ1ee3zg9dSagSj326jVGpGML8DPwhnFR4qmoQgDhuCbVr5VTJgQw3PiSltEI9E9igZtCBqIETT2fUyhFGR2-JOEgFPVvdB6m2NuSxXI1-2-Lg/s640/blogger-image-1188739470.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, helvetica, arial, sans-serif;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, helvetica, arial, sans-serif;">
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #b45f06; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Título: Para onde vão os guarda-chuvas</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #b45f06; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Autor: Afonso Cruz</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #b45f06; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Editora: Alfaguara</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><i>Sinopse</i>:</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0); font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"O pano de fundo deste romance é um Oriente efabulado, baseado no que pensamos que foi o seu passado e acreditamos ser o seu presente, com tudo o que esse Oriente tem de mágico, de diferente e de perverso. Conta a história de um homem que ambiciona ser invisível, de uma criança que gostaria de voar como um avião, de uma mulher que quer casar com um homem de olhos azuis, de um poeta profundamente mudo, de um general russo que é uma espécie de galo de luta, de uma mulher cujos cabelos fogem de uma gaiola, de um indiano apaixonado e de um rapaz que tem o universo inteiro dentro da boca.</strong></span></div>
<div class="sinopseDescr" style="margin-bottom: 30px; text-align: justify;">
<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0); font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Um magnífico romance que abre com uma história ilustrada para crianças que já não acreditam no Pai Natal e se desdobra numa sublime tapeçaria de vidas, tecida com os fios e as cores das coisas que encontramos, perdemos e esperamos reencontrar."</strong></span></div>
<div class="sinopseDescr" style="margin-bottom: 30px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><i>Comentário</i>:</strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Mais uma estreia.</strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Já deu para perceber que as férias foram profícuas em leituras.</strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Comprei pelo título.</strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Terminei porque estava com curiosidade para verificar que final ia sair deste emanharado.</strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"Uns caminham na penumbra a acompanhar o sol, outros atravessam a noite e vêem o dia."</strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>As personagens caricatas e exploradas até à exaustão fazem com que o término me deixe frustrada.</strong></span></div>
Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5902479666587001303.post-66382668919362414322014-09-17T23:22:00.002+01:002014-09-17T23:22:50.901+01:00Biografia Involuntária dos Amantes<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjN3Ny6n2InymogfkEm1r8Pdjxllvmddw9cAmDFUayfbCDPqCK72mzZNKMsRQMPydOyTIvhWCj8avz-s-K4uOzzdE1tT7YhxGgwBx_LJpQZEHpJ1B8k6Ef9fknzjgV-fRCSlYgvPKZ1AaI/s640/blogger-image--1869585503.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjN3Ny6n2InymogfkEm1r8Pdjxllvmddw9cAmDFUayfbCDPqCK72mzZNKMsRQMPydOyTIvhWCj8avz-s-K4uOzzdE1tT7YhxGgwBx_LJpQZEHpJ1B8k6Ef9fknzjgV-fRCSlYgvPKZ1AaI/s640/blogger-image--1869585503.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #e69138; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Título: Biografia Involuntária dos Amantes </strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #e69138; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Autor: João Tordo</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #e69138; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Editora: Alfaguara</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span><br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Sinopse:</em></strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"Numa estrada adormecida da Galiza, dois homens atropelam um javali. A visão do animal morto na estrada levará um deles — Saldaña Paris, um jovem poeta mexicano de olhos azuis inquietos — a puxar o primeiro fio do novelo da sua vida. Instigado pelas confissões desconjuntadas do poeta, o seu companheiro de viagem — um professor universitário divorciado — irá tentar descobrir o que está por trás da persistente melancolia de Saldaña Paris.<br /> A viagem de descoberta começa com a leitura de um manuscrito da autoria da ex-mulher do mexicano, Teresa, que morreu há pouco tempo e marcou a vida do poeta como um ferro em brasa. O narrador não poderia adivinhar (porque nunca podemos saber as verdadeiras consequências dos nossos actos) que a leitura desse manuscrito teria o mesmo efeito sobre a sua vida.<br /> As páginas escritas por Teresa revelam a sua adolescência no seio de uma família portuguesa contaminada pela desilusão: um pai ausente e alcoólico, um tio aventureiro e misterioso, uma mãe demasiado protectora. Mas o que ressalta com maior vivacidade daquelas páginas é o relato enternecedor do seu primeiro amor, ao mesmo tempo que começam a insinuar-se na sua vida realidades grotescas e brutais. Confrontado pela primeira vez com a suspeita dessa terrível possibilidade, Saldaña Paris mergulha numa depressão profunda. Determinado em libertar o amigo do poder corrosivo do mal, o nosso narrador compõe então, peça a peça, a biografia involuntária dos dois amantes. Uma biografia que passa pelo desvelar do passado, para que este não contamine irremediavelmente o futuro."</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span> </div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Comentário:</em></strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Adorei.</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Uma estreia deliciosa.</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>O fascínio que exerce a vida das outras pessoas. Especialmente a obsessão de um homem por uma mulher repleta de mistério. Com um passado arrepiante que a marcou toda a vida.</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"...nunca se encontra o amor porque não é passível de ser encontrado. Que não nos acontece quando queremos mas quando estamos distraídos ou adormecidos."</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Retiro destas palavras escritas a certeza de nós somos o que fazem de nós, a nossa carapaça envolve-nos e determina tudo. Somos fruto das circunstâncias.</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"...ter sido casado com uma mulher que tinha um passado porventura mais dilacerante que o dele; e desse passado, de tão poderoso, ter anulado o presente e transformado o futuro numa palavra lacónica e sem significado."</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>O passado eterniza-se em nós e não vale a pena tentarmos fugir porque ele faz parte do nosso corpo, como se fosse um odor.</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>E a ideia final de que as aventuras e desventuras de um amigo influenciam determinantemente a vida do outro amigo ao ponto do mesmo reconsiderar a sua posição na vida.</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"Dedica-te a amar as coisas certas em vez das coisas erradas."</strong></span></div>
Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5902479666587001303.post-30184670883320883212014-09-13T12:28:00.003+01:002014-09-13T12:30:48.822+01:00O Jogo de Ripper<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_QdUiT7UeiZ7ki4ADcGVYxJrI6RT75num1-wxKYsY2PpWbXmS5H96zbjZ7RmNNAXGRU_H0UvgO9efENvNdXL_0jd3w6wUUaDjbz5V3SZQ2tI8kbPAM36Ur1S4Go7nxxMJeYo4P_WyL7U/s1600/image.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_QdUiT7UeiZ7ki4ADcGVYxJrI6RT75num1-wxKYsY2PpWbXmS5H96zbjZ7RmNNAXGRU_H0UvgO9efENvNdXL_0jd3w6wUUaDjbz5V3SZQ2tI8kbPAM36Ur1S4Go7nxxMJeYo4P_WyL7U/s1600/image.jpg" height="320" width="206" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #cc0000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Título: O Jogo de Ripper</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #cc0000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Autor: Isabel Allende</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #cc0000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Editora: Porto Editora</strong></span></div>
<span style="color: #cc0000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Sinopse:</em></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"Indiana e Amanda Jackson sempre se apoiaram uma à outra. No entanto, mãe e filha não poderiam ser mais diferentes. Indiana, uma bela terapeuta holística, valoriza a bondade e a liberdade de espírito. Há muito divorciada do pai de Amanda, resiste a comprometer-se em definitivo com qualquer um dos homens que a deseja: Alan, membro de uma família da elite de São Francisco, e Ryan, um enigmático ex-<i>navy</i> <i>seal</i> marcado pelos horrores da guerra.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Enquanto a mãe vê sempre o melhor nas pessoas, Amanda sente-se fascinada pelo lado obscuro da natureza humana. Brilhante e introvertida, a jovem é uma investigadora nata, viciada em livros policiais e em <i>Ripper</i>, um jogo de mistério <i>online</i> em que ela participa com outros adolescentes espalhados pelo mundo e com o avô, com quem mantém uma relação de estreita cumplicidade.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Quando uma série de crimes ocorre em São Francisco, os membros de <i>Ripper</i> encontram terreno para saírem das investigações virtuais, descobrindo, bem antes da polícia, a existência de uma ligação entre os crimes. No momento em que Indiana desaparece, o caso torna-se pessoal, e Amanda tentará deslindar o mistério antes que seja demasiado tarde. </strong></span></div>
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Comentário:</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>A minha Isabel a enveredar pelo policial.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Muito bem engendrado, com personagens apelativas e interessantes.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Um dos meus géneros preferidos.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Uma das minhas escritoras favoritas.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Daqueles que se lê de uma assentada...</strong></span></div>
Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5902479666587001303.post-2226638232832962472014-09-10T23:24:00.000+01:002014-09-13T12:30:33.512+01:00A Desumanização<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBo5nxgxpXRUK6PIV-8yPyJ0b_Mw3eV3U7UfqsXwniVvc4_NbnbCCDZ6sLXy9DerdD5Ocrarr_e6gt4W0nE0DYI3OsHWAArUTdAGfca8fONX5brzb64NiHt_fyOclbcZR6D5wcm29Dlkg/s1600/image.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBo5nxgxpXRUK6PIV-8yPyJ0b_Mw3eV3U7UfqsXwniVvc4_NbnbCCDZ6sLXy9DerdD5Ocrarr_e6gt4W0nE0DYI3OsHWAArUTdAGfca8fONX5brzb64NiHt_fyOclbcZR6D5wcm29Dlkg/s1600/image.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: lime; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Título: A Desumanização</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: lime; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Autor: Valter Hugo Mãe</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: lime; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Editora: Porto Editora</strong></span></div>
<span style="color: lime; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span><br />
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Sinopse:</em></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"«Mais tarde, também eu arrancarei o coração do peito para o secar como um trapo e usar limpando apenas as coisas mais estúpidas.»</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Passado nos recônditos fiordes islandeses, este romance é a voz de uma menina diferente que nos conta o que sobra depois de perder a irmã gémea. Um livro de profunda delicadeza em que a disciplina da tristeza não impede uma certa redenção e o permanente assombro da beleza."</strong></span></div>
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span><br />
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Comentário:</em></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"... não vale de nada a vida se não a jogarmos por inteiro."</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Foi um livro mastigado mas consegui chegar ao fim.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Custou-me porque é um livro muito denso. </strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Demorei mais tempo a ler nas entrelinhas do que a acompanhar uma história aparentemente fácil.</strong></span></div>
Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5902479666587001303.post-29140863544479727052014-09-10T23:20:00.004+01:002014-09-13T12:30:08.116+01:00Rosa Cândida<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHs255cQ9Ha7nsJvI5W9zbHMYUoECBBjsJgA9T9s_imjHDLC5ERiST-Z9KAf8MfiFRA9of3Z1CqlSWQplY65NdeADyGRc-6Kv6LFjbbpzHQAZowZ2LxB7wg39tHgNtVdLFssPRQtr8P7k/s640/blogger-image-1081998026.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHs255cQ9Ha7nsJvI5W9zbHMYUoECBBjsJgA9T9s_imjHDLC5ERiST-Z9KAf8MfiFRA9of3Z1CqlSWQplY65NdeADyGRc-6Kv6LFjbbpzHQAZowZ2LxB7wg39tHgNtVdLFssPRQtr8P7k/s640/blogger-image-1081998026.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #cc0000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Título: rosa candida</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #cc0000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Autor: Audur Ava Ólafsdóttir</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #cc0000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Editora: Marcador</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<span style="color: #cc0000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span><br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><span style="color: black;"><em>Sinopse:</em> </span></strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"Um jovem decide deixar a casa da sua infância, o irmão autista, o pai octogenário e as paisagens familiares de campos de lava cobertos de musgo, em busca de um futuro desconhecido.<br />Pouco antes da sua partida recebe um terrível telefonema: a mãe falecera num acidente de carro. As suas últimas palavras tinham sido de doce conselho ao filho, incitando-o a continuar o trabalho que partilhavam na estufa, mais especificamente o cultivo de uma variedade de rosa rara, a Rosa Candida.<br /> Antes da morte da mãe, naquela mesma estufa, vivera um breve encontro de amor. Foi quando já preparava a sua partida que soube que, nessa noite, concebera inocentemente uma criança. Atordoado com todos estes súbitos acontecimentos, procura refúgio, recolhendo-se num majestoso jardim abandonado de um antigo mosteiro europeu.<br />É aí que se vai dedicar a fazer florescer aquela rosa rara de oito pétalas. Ao concentrar a sua energia no seu cultivo, aprende também, sem dar por isso, a cultivar o amor.<br /><i>Rosa Candida</i> é a história de um jovem que assume o papel de pai ao mesmo tempo que se torna homem. Uma história de amadurecimento, sobre a beleza da vida e a forma como pequenas e simples experiências podem muitas vezes transformar a realidade numa extraordinária e incomum vida. Um livro impressionante que nos faz perceber que mudar, por vezes, é tudo o que precisamos..."</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span><span style="color: black;"> </span></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Comentário:</em></strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Na Islândia, as famílias são parecidas com as nossas e as suas histórias fascinam qualquer um.</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>O filho que se aventura para outro país, o filho que recorda a prematura morte da mãe, o filho que tem uma filha com uma desconhecida, o filho que herdou o gosto pelas flores, o filho que aprendeu conhecer a mãe da filha.</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>O filho transformou-se em pai e correu bem, muito bem. </strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>E a rosa das oito pétalas existe...</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<strong><span style="color: black; font-family: Trebuchet MS;">A vida tal como ela é!</span></strong></div>
Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5902479666587001303.post-87803242717179171912013-11-04T22:59:00.001+00:002013-11-04T23:00:46.972+00:00A Verdade sobre o Caso Harry Quebert<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4lr4gCxRUM2Y_4ht4bdup9wyNnUmdg2NtoANYo5d78km9_RWuLE1mv8s6ldA7NWjt4FdNVIj7QYTpzoo5r1ZtcHrz2_a3MxsMwRiXdz9y9_60KNX8EIoWRyk1WU6HMNTM4EsOLMb5Flk/s1600/image.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4lr4gCxRUM2Y_4ht4bdup9wyNnUmdg2NtoANYo5d78km9_RWuLE1mv8s6ldA7NWjt4FdNVIj7QYTpzoo5r1ZtcHrz2_a3MxsMwRiXdz9y9_60KNX8EIoWRyk1WU6HMNTM4EsOLMb5Flk/s1600/image.jpg" /></a></div>
<br />
<span style="color: #38761d;"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #38761d; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Título: A verdade sobre o caso Harry Quebert</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #38761d; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Autor: Joël Dicker</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #38761d; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Editora: Alfaguara</strong></span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span><br />
<strong></strong><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Sinopse:</strong></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"Verão de 1975. Nola Kellergan, uma jovem de quinze anos, desaparece misteriosamente da pequena vila costeira de Nova Inglaterra. As investigações da polícia são inconclusivas. Primavera de 2008, Nova Iorque. Marcus Goldman, escritor, vive atormentado por uma crise da página em branco, depois de o seu primeiro romance ter tido um sucesso. Junho de 2008, Aurora. Harry Quebert, um dos escritores mais respeitados do país, é preso e acusado de assassinar Nola, depois de o cadáver da rapariga ser descoberto no seu jardim. Meses antes, Marcus, discípulo de Harry, descobrira que o professor vivera um romance com Nola, pouco tempo antes do seu desaparecimento. Convencido da inocência de Harry, Marcus abandona tudo e parte para Aurora para conduzir a sua própria investigação."</strong></span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Comentário:</em></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Um romance policial muito bom.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Daqueles em que as páginas passam velozmente como um Porsche na autoestrada. </strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Daqueles em que cheiramos o final mas estamos sempre na dúvida de quem será o assassino.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Daqueles em que há voltas e reviravoltas.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Sempre percorrendo o ser escritor. Com verdades irrefutáveis:</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"A vida é uma longa queda... o mais importante é saber cair."</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"É a doença dos escritores, não é deixar de poder escrever: é não querer escrever mas ser incapaz de não o fazer".</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>E muitas mais...</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>I wish I was a writer!</strong></span></div>
Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5902479666587001303.post-78387467145044388812013-11-04T22:23:00.004+00:002013-11-04T22:23:54.993+00:00A Confissão da Leoa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSMgG0xtL3aNQo5-aykxybS8CVMaAsxf9g8YfSUDnZe5kSUBiMbtVgYLSQNTaDN_ufZdWViQ7aKRNciyndDqFzVGHYjlysDAGn9jm15oUXoy-wRdcftAaGw2x-7iigHviyJOcY85-HWTM/s1600/imageCABU2TY4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSMgG0xtL3aNQo5-aykxybS8CVMaAsxf9g8YfSUDnZe5kSUBiMbtVgYLSQNTaDN_ufZdWViQ7aKRNciyndDqFzVGHYjlysDAGn9jm15oUXoy-wRdcftAaGw2x-7iigHviyJOcY85-HWTM/s1600/imageCABU2TY4.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: orange; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Título: A Confissão da Leoa</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: orange; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Autor: Mia Couto</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: orange; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Editora: Caminho</strong></span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Sinopse:</em></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"Um acontecimento real - as sucessivas mortes de pessoas provocadas por ataques de leões numa remota região do norte de Moçambique - é pretexto para Mia Couto escrever um surpreendente romance. Não tanto sobre leões e caçadas, mas sobre homens e mulheres vivendo em condições extremas."</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Comentário:</em></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Gostei muito.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Escreve com uma leveza surpreendente. Com o acento tónico nos leões, metaforicamente transfigurados nas gentes de África. </strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"Todos já caçámos, todos já fomos caçados."</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>É refrescante o encadeamento da história, em como nos apanha desprevenidos. A Mariamar é uma personagem em estado selvagem que retrata a condição feminina em determinados países de um continente aqui tão perto mas a uma eternidade de distância.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>E é tão verdade o que escreve:</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"...as dores passam, mas não desaparecem. Elas migram para dentro de nós, alojam-se algures no nosso ser, submersas num fundo de lago."</strong></span></div>
Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5902479666587001303.post-27771832319737869592013-10-06T23:33:00.005+01:002013-10-06T23:33:38.568+01:00A Mão de Fátima<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrpsQ8GM_K6utACMxbro48TW7nGNBKuIm6cAo9D-6njSTFeMyA0mLMTFV9g7iHvfpaEZKzOXcp_6sZo7JMaKedd0aSKh1DoLXiuBoLdeeR6M1IdRl7oTvo889Y1tyECZwA0eDlV1STp-k/s1600/imageCA2A3S2M.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrpsQ8GM_K6utACMxbro48TW7nGNBKuIm6cAo9D-6njSTFeMyA0mLMTFV9g7iHvfpaEZKzOXcp_6sZo7JMaKedd0aSKh1DoLXiuBoLdeeR6M1IdRl7oTvo889Y1tyECZwA0eDlV1STp-k/s1600/imageCA2A3S2M.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #cc0000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Título: A Mão de Fátima</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #cc0000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Autor: Ildefonso Falcones</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #cc0000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Editora: Bertrand Editora</strong></span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Sinopse:</em></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"A história de um jovem dividido entre duas religiões e dois amores, em busca da sua liberdade e da do seu povo, na Andaluzia do séc. XVI. <br /> 1568. Depois de derrotados por Isabel, a Católica, a comunidade muçulmana andaluza sobrevive com muitas dificuldades, sob a constante repressão dos Cristãos, mas depressa o descontentamento dá lugar a uma sanguinária revolta. <br /> Entre os revoltosos encontra-se Hernando, um jovem desprezado pelo seu próprio povo e maltratado por Brahim, o seu padrasto. Dotado de uma extraordinária habilidade para lidar com animais, Hernando salva a vida ao filho de uma jovem belíssima, Fátima. Dividido entre a fé que lhe foi incutida e as atrocidades que vê serem cometidas em nome de Alá, o seu coração impele-o a ajudar um nobre cristão, obtendo a sua eterna gratidão. <br /> Porém, a sua coragem e honestidade também lhe granjeiam alguns inimigos, sobretudo o seu cruel padrasto que, aproveitando-se da morte do rei, consegue condenar Hernando à escravatura e desposar a bela Fátima, o grande amor do enteado. Brahim, na qualidade de lugar-tenente do novo monarca, parece inatacável, e Hernando parece condenado à desgraça…"</strong></span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Comentário</em></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Já me tinha habituado à grandiosidade da escrita deste espanhol.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Mas ainda não me recuperei deste ping-pong religioso, que dizimou milhares de pessoas, quando o Deus é único, tem é vários nomes, crenças e tradições.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>A ironia da coisa é mesmo nascer muçulmano loiro de olhos azuis. </strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Retrata exaustivamente um país em pleno século XVI e um homem preso entre dois mundos. É um incompreendido. </strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Gostei particularmente do fim. Porque nem sempre o amor vale tudo, e a lealdade ainda significa alguma coisa, nem que seja em tempos ancestrais...</strong></span></div>
<br />
Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5902479666587001303.post-44617512610169651472013-10-06T23:12:00.004+01:002013-10-06T23:12:41.780+01:00Servidão Humana<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwkaSrBluHwDKvM07GDQWjooBYD_zieR6_dZEdRd4SvxLUu2mP0ysuFUDkkKEOMMpmMjKor5UyaZSvSwSS1dIpvzq4sN84s_l4TRBDQJpe7ZHga5AXXnfhSyOpwIZXaRrpFURxOvRYplc/s1600/image.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwkaSrBluHwDKvM07GDQWjooBYD_zieR6_dZEdRd4SvxLUu2mP0ysuFUDkkKEOMMpmMjKor5UyaZSvSwSS1dIpvzq4sN84s_l4TRBDQJpe7ZHga5AXXnfhSyOpwIZXaRrpFURxOvRYplc/s1600/image.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: orange; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Título: Servidão Humana</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: orange; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Autor: William Somerset Maugham</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: orange; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Editora: Edições Asa</strong></span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span><br />
<strong><span style="font-family: Trebuchet MS;"></span></strong><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Sinopse:</em> </strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"<em>Servidão Humana</em> é um dos romances mais emblemáticos do século XX e a obra-prima de Somerset Maugham. Esta narrativa clássica de entrada na idade adulta conta a história de Philip Carey, alter ego do autor na sua juventude, dividido entre o fervor religioso da família e o desejo de liberdade que os livros e os estudos lhe dão a conhecer. Na sua ânsia por independência e aventura, Philip sai de casa em busca de uma carreira como artista em Paris. Mas os seus planos vão ser postos em causa quando se apaixona perdidamente pela mulher que mudará a sua vida para sempre. </strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Relato inigualável sobre o poder do desejo e da sede de liberdade do homem moderno, <i>Servidão Humana</i> coloca-nos friamente perante a nossa própria visão da vida, as nossas dúvidas e o poder transformador das decisões. "</strong></span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Comentário:</em></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"Infelizmente é sempre assim (...) há sempre um que ama e outro que se deixa amar".</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Um tijolo de palavras escritas.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>A história de vida de um jovem com pé boto que consegue, após muito esforço e um amor que quase o consumiu, formar-se como médico e perseguir os seus sonhos. Mesmo abdicando de parte deles pelo seu amor tranquilo.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>E é isso que todos procuramos.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Adorei o livro, a começar pelo título...</strong></span></div>
Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5902479666587001303.post-25669478368772765162013-07-03T22:57:00.001+01:002013-07-03T23:00:48.129+01:00Madrugada Suja<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMVvW6TpBpfIW5aGPjPUXIL46MrfyjwQkeYR4sk3zn7twSdV0XAM-xxyoFCnYwAEqD0vjwRMbkbdgqbC-RlRO7myJ5QF-kOPg1_o3fr_FJfMXdqiNGeGe0b9qHuVbP5h0zlG5otFBJCfI/s227/imageCASXL4YK.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" oya="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMVvW6TpBpfIW5aGPjPUXIL46MrfyjwQkeYR4sk3zn7twSdV0XAM-xxyoFCnYwAEqD0vjwRMbkbdgqbC-RlRO7myJ5QF-kOPg1_o3fr_FJfMXdqiNGeGe0b9qHuVbP5h0zlG5otFBJCfI/s227/imageCASXL4YK.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #b45f06; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Título: Madrugada Suja</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #b45f06; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Autor: Miguel Sousa Tavares</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #b45f06; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Editora: Clube do Autor</strong></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Sinopse:</em></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"No princípio, há uma madrugada suja: uma noite de álcool de estudantes que acaba num pesadelo que vai perseguir os seus protagonistas durante anos. Depois, há uma aldeia do interior alentejano que se vai despovoando aos poucos, até restar apenas um avô e um neto. Filipe, o neto, parte para o mundo sem esquecer a sua aldeia e tudo o que lá aprendeu. As circunstâncias do seu trabalho levam-no a tropeçar num caso de corrupção política, que vai da base até ao topo. Ele enreda-se na trama, ao mesmo tempo que esta se confunde com o seu passado esquecido. Intercaladamente, e através de várias vozes narrativas, seguimos o destino dessa aldeia e em simultâneo o dos protagonistas daquela madrugada suja e daquela intriga política. Até que o final do dia e o raio verde venham pôr em ordem o caos aparente."</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Comentário:</em></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Este livro soube-me a pouco...</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Havia ainda tanto a escrever! </strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Gosto muito de histórias de família, que se entrelaçam num percurso comum, e finais surpreendentes.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>A ideia de como um simples erro nos acompanha a vida toda é terrivelmente assustador. E verdadeiro.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Há quem me acuse de ser sincera demais mas continuo a defender que a verdade liberta. O segredo fragiliza e corrói interiormente. A culpa transforma-nos. </strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Num panorama político que atravessa o 25 de Abril, esta obra transmite-nos valores muito diversos, sendo a integridade e a honestidade os que se destacam mais. Neste nosso Portugal pequenino, minado de corrupção, tráfico de influências e a vulgar cunhazinha, é um milagre encontrar este Filipe quixotesco.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>E em quem será que o MST se inspirou? </strong></span><br />
<br />
<strong><span style="font-family: Trebuchet MS;"><em>Citação:</em></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Trebuchet MS;">"Mas pronto, partilhávamos o silêncio, e o sillêncio a dois não é o mesmo que o silêncio sozinho".</span></strong></div>
Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5902479666587001303.post-44802067189717334202013-04-28T23:19:00.006+01:002013-07-03T22:57:52.247+01:00O Aroma das Especiarias<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV5fnrx8TPY1VlSJsn6XJSL2s34PBq84J1FtH1zUtCsoAtsgW0UYIB-BYh8toupagtsTBfbh0dqoY4J6MPgt95w4fSFNExxWEg7qYnOBQQNc72OdEfn9I7Fm_nnEW1OkOkS9uy3B5NwwI/s1600/image.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" lwa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV5fnrx8TPY1VlSJsn6XJSL2s34PBq84J1FtH1zUtCsoAtsgW0UYIB-BYh8toupagtsTBfbh0dqoY4J6MPgt95w4fSFNExxWEg7qYnOBQQNc72OdEfn9I7Fm_nnEW1OkOkS9uy3B5NwwI/s1600/image.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #b45f06; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Título: O Aroma das Especiarias</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #b45f06; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Autor: Joanne Harris</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #b45f06; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Editora: Edições Asa</strong></span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<strong><br /></strong></div>
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Sinopse:</em></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>" Vianne Rocher recebe uma estranha carta. A mão do destino parece estar a empurrá-la de volta a Lansquenet-sur-Tannes, a aldeia de Chocolate, onde decidira nunca mais voltar. Passaram já 8 anos mas as memórias da sua mágica chocolataria La Céleste Praline são ainda intensas. </strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>A viver tranquilamente em Paris com o seu grande amor, Roux, e as duas filhas, Vianne quebra a promessa que fizera a si própria e decide visitar a aldeia no Sul de França. À primeira vista, tudo parece igual. As ruas de calçada, as pequenas lojas e casinhas pitorescas… Mas Vianne pressente que algo se agita por detrás daquela aparente serenidade. O ar está impregnado dos aromas exóticos das especiarias e do chá de menta.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Mulheres vestidas de negro passam fugazes nas vielas. Os ventos do Ramadão trouxeram consigo uma comunidade muçulmana e, com ela, a tão temida mudança. Mas é com a chegada de uma misteriosa mulher, velada e acompanhada pela filha, que as tensões no seio da pequena comunidade aumentam. E Vianne percebe que a sua estadia não vai ser tão curta quanto pensava. A sua magia é mais necessária do que nunca!"</strong></span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<strong><br /></strong></div>
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Comentário:</em></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"Algumas pessoas passam toda a sua vida sentadas à espera de um comboio e acabam por descobrir que nem sequer chegaram à estação."</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Da série do Chocolate. A minha Vianne Rocher está imparável. Desta vez, a intolerância e a diferença centram-se na religião e não no delicioso sabor do chocolate, quase pecaminoso. O cenário é igual, a pequena vila, os personagens reencontram-se e acrescem os "maghrebins".</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Descreve com assertividade esta velha questão em França da convivência entre diferentes mundos que simplesmente acreditam em Deus e em Alá, o que se reconduz a um ser superior.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>O que me continua a chocar é o tratamento dado às mulheres. Esconder uma mulher para não causar desejo ao homem é de uma primitividade brutal. E puni-la por ser violada ainda mais.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Como sempre, encantou-me, surpreendeu-me e aprendi que quando o vento muda, não temos como fugir ao nosso destino.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Já a Vianne refere: "Nós (os adultos) temos a estranha faculdade de nos concentrarmos na diferença; como se excluir os outros pudesse tornar mais forte o nosso sentido de identidade (...) as pessoas são geralmente iguais em todo o lado. Sob o véu, a barba, a sotaina, é sempre o mesmo mecanismo (...) Vemos porque olhamos para além de toda a confusão do que os outros veem. As cores do coração humano. As cores da alma".</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Quando for grande, quero ser assim...</strong></span></div>
Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5902479666587001303.post-75958936714128556182013-04-28T22:34:00.004+01:002013-04-28T23:21:34.922+01:00As Cinquentas Sombras de Grey <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe_AJw2Widk9TiX8QBUNl2024QsJeRzpTRo7X9VpIoMZqpCbrHe2LprjpmdFWQDN6VbSnc6ir2eCP81DCOJGUqk3U91EBjCmnj4H-1s48p0Pa2Cv4FaFpXJyeVMF5I-F215YqoXCuFFb8/s1600/image.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" nea="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe_AJw2Widk9TiX8QBUNl2024QsJeRzpTRo7X9VpIoMZqpCbrHe2LprjpmdFWQDN6VbSnc6ir2eCP81DCOJGUqk3U91EBjCmnj4H-1s48p0Pa2Cv4FaFpXJyeVMF5I-F215YqoXCuFFb8/s1600/image.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<strong><span style="color: orange; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Título: As Cinquenta Sombra de Grey (volume I/II/III)</span></strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong><span style="color: orange; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Autor: E L James</span></strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong><span style="color: orange; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Editora: Lua de Papel</span></strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong><br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></strong></div>
<strong><br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></strong><strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><em>Sinopse:</em></span></strong><br />
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">"As Cinquenta Sombras de Grey é um romance obsessivo, viciante e que fica na nossa memória para sempre.</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Anastasia Steele é uma estudante de literatura jovem e inexperiente. Christian Grey é o temido e carismático presidente de uma poderosa corporação internacional. O destino levará Anastasia a entrevistá-lo. No ambiente sofisticado e luxuoso de um arranha-céus, ela descobre-se estranhamente atraída por aquele homem enigmático, cuja beleza corta a respiração. Voltarão a encontrar-se dias mais tarde, por acaso ou talvez não. O implacável homem de negócios revela-se incapaz de resistir ao discreto charme da estudante. Ele quer desesperadamente possuí-la. Mas apenas se ela aceitar os bizarros termos que ele propõe... Anastasia hesita. Todo aquele poder a assusta - os aviões privados, os carros topo de gama, os guarda-costas... Mas teme ainda mais as peculiares inclinações de Grey, as suas exigências, a obsessão pelo controlo… E uma voracidade sexual que parece não conhecer quaisquer limites. Dividida entre os negros segredos que ele esconde e o seu próprio e irreprimível desejo, Anastasia vacila. Estará pronta para ceder? Para entrar finalmente no Quarto Vermelho da Dor?!"</span></strong></div>
<strong><div style="text-align: justify;">
<br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></div>
</strong><strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><em>Comentário:</em></span></strong><div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O primeiro volume podia ser o único...</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Os restantes só serviram para um mais do mesmo, num rame-rame de sexo e posições sexuais.</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">As palavras que li não foram nada de especial mas porque mais que ridículo que pareça, acabei o livro com uma cultura de cama muito interessante.</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">E a probabilidade de uma rapariga virgem encontrar um milionário experiente? Nenhuma ou alguma. Mas face ao que tenho vivido, arrisco afirmar que tudo pode acontecer, nesta vida que nos prega rasteiras todos os dias, com um sorriso trocista nos lábios.</span></strong></div>
Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5902479666587001303.post-35942128810236032872013-01-07T22:33:00.004+00:002013-01-07T22:33:39.444+00:00Maligna<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3Tm5GjmU-jnejgN9_LFoytqa9zpkNEWYSEBCXGeVXOWKhzB3gC5iP1A5NAxQVT2wtxDJk2FZP4pjXQzfXM5F56TPI7ORp4EJiADzpHlltHIFj_vqChy-dlcu5w_PVv84i45UMcj5FmMw/s1600/maligna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3Tm5GjmU-jnejgN9_LFoytqa9zpkNEWYSEBCXGeVXOWKhzB3gC5iP1A5NAxQVT2wtxDJk2FZP4pjXQzfXM5F56TPI7ORp4EJiADzpHlltHIFj_vqChy-dlcu5w_PVv84i45UMcj5FmMw/s1600/maligna.jpg" tea="true" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Título: Maligna</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Autor: Joanne Harris</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Editora: Edições Asa</strong></span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Sinopse:</em></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">"Alice e Joe têm em comum a paixão pela arte - ela é pintora e ele é músico - e, em tempos, estiveram também unidos pelo amor que sentiam um pelo outro. As suas vidas seguiram diferentes rumos, mas o reencontro é inevitável. Joe tem agora uma nova namorada, Ginny, que provoca em Alice uma intensa perturbação. A beleza etérea e singular de Ginny repele-a, e o seu sinistro grupo de amigos atemoriza-a. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Os hábitos estranhos da jovem deixam Alice suficientemente inquieta para levar a cabo uma investigação por conta própria. E o que descobre vai mudar tudo. Ginny tem em seu poder um velho diário que conta a trágica história de amor de Daniel Holmes e Rosemary Virginia Ashley, cujo poder de sedução não conhece limites. Só que Rosemary morreu há meio século… mas o seu magnetismo não está certamente extinto. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">À medida que as histórias se entrelaçam, passado e presente fundem-se; Alice apercebe-se de que o seu ódio instintivo em relação à nova namorada de Joe pode não se dever apenas ao ciúme, já que algo em Ginny a arrasta irremediavelmente para um universo de insondável obsessão, vingança, sedução e sangue…"</span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Comentário:</em></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Uma das minhas escritoras favoritas...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Leio tudo o que publica.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Achei piada a esta história apesar do vampirismo subjacente porque a Joanne confessa que se trata do seu primeiro livro. Que nem gostava muito dele. Que não queria reeditá-lo. Mas a pedido dos "seus" leitores, lá nos deu uma oportunidade de ler a maravilha que era na sua juventude.<br />É uma escrita ainda imatura mas revela já a grande escritora que escreveu o "Chocolate".</span></div>
Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5902479666587001303.post-5424918461220350672012-09-17T23:06:00.004+01:002012-10-08T21:16:35.106+01:00As Serviçais<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLaYx4QKB-Da4XtMmZKtlokpW1Rt_2FBKms7PCxjdBIWZItEpC27lfbTgB818y1jw7vICx2Qd9oDbJ2SYnplUxUMlK1otUH0KXPELkuDtjLsQz_XFLU4A1pjfP85eyvkUsJsrN6luBBEI/s1600/imageCAA6KQGH.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLaYx4QKB-Da4XtMmZKtlokpW1Rt_2FBKms7PCxjdBIWZItEpC27lfbTgB818y1jw7vICx2Qd9oDbJ2SYnplUxUMlK1otUH0KXPELkuDtjLsQz_XFLU4A1pjfP85eyvkUsJsrN6luBBEI/s1600/imageCAA6KQGH.jpg" yda="true" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<strong><span style="color: #e69138; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Título: As Serviçais</span></strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong><span style="color: #e69138; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Autor: Kathryn Stochett</span></strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong><span style="color: #e69138; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Editora: Saída de Emergência</span></strong></div>
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span></strong><br />
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><em>Sinopse:</em></span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">"Skeeter tem vinte e dois anos e acabou de regressar da universidade a Jackson, Mississippi. Mas estamos em 1962, e a sua mãe só irá descansar quando a filha tiver uma aliança no dedo. </span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Aibileen é uma criada negra, uma mulher sábia que viu crescer dezassete crianças. Quando o seu próprio filho morre num acidente, algo se quebra dentro dela. </span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Minny, a melhor amiga de Aibileen, é provavelmente a mulher com a língua mais afiada do Mississippi. Cozinha divinamente, mas tem sérias dificuldades em manter o emprego… até ao momento em que encontra uma senhora nova na cidade. </span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Estas três personagens extraordinárias irão cruzar-se e iniciar um projecto que mudará a sua cidade e as vidas de todas as mulheres, criadas e senhoras, que habitam Jackson. São as suas vozes que nos contam esta história inesquecível cheia de humor, esperança e tristeza. </span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Uma história que conquistou a América e está a conquistar o mundo."</span></strong></div>
<strong><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></div>
</strong><br />
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><em>Comentário: </em></span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">It´s a lovely book...</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Com um tema sempre actual - a segregação racial - num Estado conhecido nem sempre pelos melhores motivos, é uma forma criativa de abordagem. As criadas que criam os filhos de outras, que recebem um salário mas não são livres. Nunca são livres. Agrilhoadas ao preconceito, à mesquinhez e à cor da sua pele.</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O irónico da situação é que os patrões, ou melhor, as mulheres dos patrões, ao deixarem os filhos entregues às criadas, sujeitam-se a que as mesmas cresçam com a cabeça cheia de histórias que moldam a sua personalidade e abrem caminho ao "daltonismo"...</span></strong></div>
Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5902479666587001303.post-68416266091806270662012-08-16T22:05:00.000+01:002012-08-16T22:05:31.953+01:00Um Dia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQxPfN_rUmQa1DbOFF_DfJsVpKdL1YfgTrYpxBKCGaAJkJ9TrLdz4tvTDr6MzsmduGlRsv5w9D__YDVmXAnmYJhT55D7261Azxxytj-WtJLtOfFh78xbHYHWweTKzUfcL0RynMRm-EMyA/s1600/image.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" mda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQxPfN_rUmQa1DbOFF_DfJsVpKdL1YfgTrYpxBKCGaAJkJ9TrLdz4tvTDr6MzsmduGlRsv5w9D__YDVmXAnmYJhT55D7261Azxxytj-WtJLtOfFh78xbHYHWweTKzUfcL0RynMRm-EMyA/s1600/image.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #741b47; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Título: Um Dia</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #741b47; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Autor: David Nicholls</strong></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #741b47; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Editora: Civilização Editora</strong></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Sinopse:</em></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"Podemos viver toda uma vida sem nos apercebermos de que aquilo que procuramos está mesmo à nossa frente. </strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>15 de Julho de 1988. Emma e Dexter conhecem-se na noite em que acabam o curso. No dia seguinte, terão de seguir caminhos diferentes. Onde estarão daqui a um ano? E no ano depois desse? E em todos os anos que se seguirão? Vinte anos, duas pessoas, um DIA."</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Comentário:</em></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Gosto muito deste género de livro... Porque acho ou pelo menos tenho a doce ilusão de que é muito realista. Bebe da vida dos homens e mulheres deste planeta. Género aquele filme em que a vida pode ter dois caminhos diferentes conforme se apanha o metro e vamos trabalhar ou perdemos o metro e voltamos a casa.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>A Em e o Dex só ficaram juntos porque assim tinha que ser. Mas se optassem por prescindir do seu percurso de vida logo no início da idade adulta, não tinha resultado. A maturidade, a experiência com outras pessoas e o desenvolvimento das personalidades culminaram na percepção de que o amor está mesmo ali ao lado. Um amor de criança, amadurecido em barris de madeira de carvalho, para ser servido na ternura dos 40.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>É desolador o fim. Simultaneamente ensina uma grande lição, podemos viver sem a pessoa que amamos e preservar a sua memória eterna. Demora muito tempo mas todos chegam lá. </strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Mesmo assim, continuam muitos cegos a deambular pelo mundo, com medo de arriscar e de pensar no que sentem durante mais de 5 minutos. Iam surpreender-se com as conclusões...</strong></span></div>
Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5902479666587001303.post-91879869435181571542012-06-17T16:33:00.001+01:002012-08-16T21:15:20.287+01:00A Máquina de Fazer Espanhóis<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBlADurf48NjzsJ0q0rRL6MgHB4Cfkesfnrhv5eoJSGWnz-JPNgiThqc9c0MWethUXtbVAyAIQgeSySbzPzT_goNZUK6KtaXD4phQcHjb93BtZoG10-s-x6fJ7IXwd4dS_Y2SAyGQpn6o/s1600/imageCAAHNSSQ.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" dba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBlADurf48NjzsJ0q0rRL6MgHB4Cfkesfnrhv5eoJSGWnz-JPNgiThqc9c0MWethUXtbVAyAIQgeSySbzPzT_goNZUK6KtaXD4phQcHjb93BtZoG10-s-x6fJ7IXwd4dS_Y2SAyGQpn6o/s1600/imageCAAHNSSQ.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: purple; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Título: a máquina de fazer espanhóis</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: purple; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Autor: Valter Hugo Mãe</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: purple; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Editora: Alfaguara</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Sinopse: </em></strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>"Esta é a história de quem, no momento mais árido da vida, se surpreende com a manifestação ainda de uma alegria. Uma alegria complexa, até difícil de aceitar, mas que comprova a validade do ser humano até ao seu último segundo. </strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>a máquina de fazer espanhóis é uma aventura irónica, trágica e divertida, pela madura idade, que será uma maturidade diferente, um estádio de conhecimento outro no qual o indivíduo se repensa para reincidir ou mudar. O que mudará na vida de</strong> <strong>antónio silva, com oitenta e quatro anos, no dia em que violentamente o seu mundo se transforma?"</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Trebuchet MS;"><em>Comentário:</em></span></strong></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Trebuchet MS;">A ironia que caracteriza este livro deixou-me mais triste que divertida. É uma escrita diferente, muito crua, uma confusão racional. Um estilo peculiar, que tem influência nos grandes.</span></strong></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Trebuchet MS;">O internamento num lar para aguardar a morte na velhice não tem que ser aborrecido ou deprimente. Como se escreve a determinada altura: "nunca eu teria percebido a vulnerabilidade a que um homem chega perante outro. nunca teria percebido como um estranho nos pode pertencer, fazendo-nos falta. não era nada esperada aquela constatação de que a família também vinha de fora do sangue, de fora do amor ou que o amor podia ser outra coisa, como uma energia entre pessoas, indistintamente, um respeito e um cuidado pelas pessoas todas." Confuso, não? Se calhar, não...</span></strong></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Trebuchet MS;">É um tema que me assusta. Por um lado, o dia-a-dia até morrer. Por outro lado, o medo do desconhecido, do que está para além, da dor física, do definhar lentamente. Como a minha avó sempre diz "para morrer, mais vale morrer bem velhinha e durante o sono." :)</span></strong></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Trebuchet MS;">Gostei da estreia...</span></strong></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5902479666587001303.post-56408329988919708822012-05-20T22:07:00.003+01:002012-05-20T22:07:28.549+01:00O Fim da Inocência<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ7wB0lZ89wecf7HUbEtND5GmI_qJ-2gRaaGg5EJzTccrnt6JIoC2Oy-XiSZzBVNmioD_wJthMuohAYg_Ci-gteD8sWQ56OD7JTUNHu9EFQqd_e43k63HOdxgXtd5Dhm1Y0T2Cd3mq284/s1600/imagem.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5730230000412469666" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ7wB0lZ89wecf7HUbEtND5GmI_qJ-2gRaaGg5EJzTccrnt6JIoC2Oy-XiSZzBVNmioD_wJthMuohAYg_Ci-gteD8sWQ56OD7JTUNHu9EFQqd_e43k63HOdxgXtd5Dhm1Y0T2Cd3mq284/s320/imagem.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 223px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 150px;" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<strong><span style="background-color: white; color: #783f04; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Título: O Fim da Inocência</span></strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong><span style="background-color: white; color: #783f04; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Autor: Francisco Salgueiro</span></strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong><span style="background-color: white; color: #783f04; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Editora: Oficina do Livro</span></strong></div>
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span></strong><div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><em>Sinopse:</em></span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">"Aos olhos do mundo, Inês é a menina perfeita. Frequenta um dos melhores colégios nos arredores de Lisboa e relaciona-se com filhos de embaixadores e presidentes de grandes empresas. Por detrás das aparências, a realidade é outra, e bem distinta. Inês e os seus amigos são consumidores regulares de drogas, participam em arriscados jogos sexuais e utilizam desregradamente a internet, transformando as suas vidas numa espiral marcada pelo descontrolo físico e emocional. Francisco Salgueiro dá voz à história real e chocante de uma adolescente portuguesa, contada na primeira pessoa. Um aviso para os pais estarem mais atentos ao que se passa nas suas casas. "</span></strong></div>
<strong><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></strong><div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><em>Comentário:</em></span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">É assustador. Confesso que li este diário num ápice, engolindo em seco e com visões catastróficas do futuro das minhas filhas quando adolescentes. Depois, respirei fundo e estou na expectativa. De que as mentiras mais graves sejam pedir pastilhas a outras pessoas quando eu não permito ou comer chocolates às escondidas deixando os papéis pela casa. Nem quero pensar em mais nada. Só posso dar o meu contributo com a minha presença, uma pincelada de valores e um crescimento tranquilo, sem fracturas de rompante ou desequilíbrios súbitos. Há que olhar para os filhos e conseguir vê-los...</span></strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div>
</div>
</div>Cristinahttp://www.blogger.com/profile/05221292698322654428noreply@blogger.com1