quinta-feira, maio 21, 2009

A Rapariga Que Roubava Livros


Título: A Rapariga Que Roubava Livros
Autor: Markus Zusak
Editora: Editorial Presença

Sinopse:
"Quando a morte nos conta uma história temos todo o interesse em escutá-la. Assumindo o papel de narrador em A Rapariga Que Roubava Livros, vamos ao seu encontro na Alemanha, por ocasião da segunda guerra mundial, onde ela tem uma função muito activa na recolha de almas vítimas do conflito. E é por esta altura que se cruza pela segunda vez com Liesel, uma menina de nove anos de idade, entregue para adopção, que já tinha passado pelos olhos da morte no funeral do seu pequeno irmão. Foi aí que Liesel roubou o seu primeiro livro, o primeiro de muitos pelos quais se apaixonará e que a ajudarão a superar as dificuldades da vida, dando um sentido à sua existência. Quando o roubou, ainda não sabia ler, será com a ajuda do seu pai, um perfeito intérprete de acordeão que passará a saber percorrer o caminho das letras, exorcizando fantasmas do passado. Ao longo dos anos, Liesel continuará a dedicar-se à prática de roubar livros e a encontrar-se com a morte, que irá sempre utilizar um registo pouco sentimental embora humano e poético, atraindo a atenção de quem a lê para cada frase, cada sentido, cada palavra. Um livro soberbo que prima pela originalidade e que nos devolve um outro olhar sobre os dias da guerra no coração da Alemanha e acima de tudo pelo amor à literatura."

Comentário:
Ultimamente, só leio livros de que gosto muito.
O toque juvenil, a simplicidade da escrita, o requinte histórico, tudo conjugado, para contar, tendo como narrador a Morte - principal personagem em tempos de guerra - a vida de Liesel, uma menina dada a uma família de acolhimento, nos idos da Segunda Grande Guerra.
A história no seu melhor, focada nas pessoas, centrada no dia-a-dia de algumas famílias alemãs, numa cidade sem importância, em que se constata a modificação operada na vida de todos eles com a guerra, os judeus, o racionamento, até ao bombardeamento final.
E claro, o mais interessante são as relações fortes que se estabelecem em tempos bizarros, entre Liesel e os livros, entre Liesel e Max, entre Liesel e o seu "papá". A sacudidora de palavras, que agitou a vida de tantos...

Um comentário:

djamb disse...

Sem dúvida, trata-se de um livro imperdível. A relação da morte com Liesel e o ambiente de guerra torna este livro muito intenso mas, mesmo assim, a visão da rapariga equilibra-o e torna o mundo um pouco mais "cor-de-rosa". :)

Boas leituras!