Mostrando postagens com marcador Autor: Ildefonso Falcones. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Autor: Ildefonso Falcones. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, setembro 22, 2014

A Rainha Descalça



 
Título: A Rainha Descalça
Autor: Ildefonso Falcones
Editora: Bertrand Editora

Sinopse:
"Sevilha, 1748.
Quando uma jovem cigana conhece uma antiga escrava de Cuba, nem sequer imagina a importância que aquela amizade irá ter durante as perseguições ao povo cigano. Através da música e da dança, duas culturas irão misturar-se.
Uma história de traição, amor e esperança, desde uma Sevilha fervilhante e o seu povo cigano à Madrid em expansão na primeira metade do século XVIII, que marca o nascimento de uma nova arte: o flamenco."

Comentário:
Sempre em grande, o Ildefonso. O terceiro que devorei.
Muito bem estruturado com a base histórica que o caracteriza.
É impressionante. A escrava liberta que não consegue deixar de obedecer, a cigana sedutoramente ingénua, o cigano patriarca detentor de princípios inerentes à sua cultura. Até ao desfecho final...

domingo, outubro 06, 2013

A Mão de Fátima


Título: A Mão de Fátima
Autor: Ildefonso Falcones
Editora: Bertrand Editora

Sinopse:
"A história de um jovem dividido entre duas religiões e dois amores, em busca da sua liberdade e da do seu povo, na Andaluzia do séc. XVI.
1568. Depois de derrotados por Isabel, a Católica, a comunidade muçulmana andaluza sobrevive com muitas dificuldades, sob a constante repressão dos Cristãos, mas depressa o descontentamento dá lugar a uma sanguinária revolta.
Entre os revoltosos encontra-se Hernando, um jovem desprezado pelo seu próprio povo e maltratado por Brahim, o seu padrasto. Dotado de uma extraordinária habilidade para lidar com animais, Hernando salva a vida ao filho de uma jovem belíssima, Fátima. Dividido entre a fé que lhe foi incutida e as atrocidades que vê serem cometidas em nome de Alá, o seu coração impele-o a ajudar um nobre cristão, obtendo a sua eterna gratidão.
Porém, a sua coragem e honestidade também lhe granjeiam alguns inimigos, sobretudo o seu cruel padrasto que, aproveitando-se da morte do rei, consegue condenar Hernando à escravatura e desposar a bela Fátima, o grande amor do enteado. Brahim, na qualidade de lugar-tenente do novo monarca, parece inatacável, e Hernando parece condenado à desgraça…"

Comentário
Já me tinha habituado à grandiosidade da escrita deste espanhol.
Mas ainda não me recuperei deste ping-pong religioso, que dizimou milhares de pessoas, quando o Deus é único, tem é vários nomes, crenças e tradições.
A ironia da coisa é mesmo nascer muçulmano loiro de olhos azuis.
Retrata exaustivamente um país em pleno século XVI e um homem preso entre dois mundos. É um incompreendido.
Gostei particularmente do fim. Porque nem sempre o amor vale tudo, e a lealdade ainda significa alguma coisa, nem que seja em tempos ancestrais...

quinta-feira, junho 07, 2007

A Catedral do Mar


Título: A Catedral do Mar
Autor: Ildefonso Falcones
Editora: Bertrand

Sinopse:
"Século XIV. A cidade de Barcelona encontra-se no auge da prosperidade; cresceu até ao humilde bairro dos pescadores, cujos habitantes decidem construir, com o dinheiro de uns e o esforço de outros, o maior templo mariano conhecido: Santa Maria do Mar. Uma construção paralela à desditosa história de Arnau, um servo da terra que foge dos abusos do seu senhor feudal e que se refugia em Barcelona. Daqui se torna cidadão e, assim, num homem livre. O jovem Arnau trabalha como estivador, palafreneiro, soldado e cambista. Uma vida extenuante, sempre à sombra da Catedral do Mar, que o tirará da condição miserável de fugitivo para lhe dar nobreza e riqueza. Mas com esta posição privilegiada chega também a inveja dos seus pares, que tramam uma sórdida conspiração que põe a sua vida nas mãos da Inquisição... Lealdade e vingança, traição e amor, guerra e peste, num mundo marcado pela intolerância religiosa, a ambição material e a segregação social. Um romance absorvente, mas também uma fascinante e ambiciosa recreação das luzes e sombras do mundo feudal."

Comentário:
Gostei muito.
Os romances históricos são uma inovação destes tempos modernos. Uma moda. Sinto imensa empatia com este género de livros.
Quanto a este, particularmente, li-o num ápice.
Envolvi-me com a história de Arnau Estanyol, numa Barcelona conflituosa, repleta de clivagens sociais e religiosas. Com um sólido fundamento histórico, explanando as suas fontes, o autor transporta-nos para uma era em que imperava o feudalismo, a escravatura, a Inquisição, os costumes, como as chamadas mulheres públicas ou as prerrogativas dos senhores feudais. Nesse tempo, a palavra liberdade significava tudo...